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30% dos colaboradores brasileiros sofrem de síndrome de esgotamento profissional

Foto: Istock

30% dos colaboradores brasileiros sofrem de síndrome de esgotamento profissional

O burnout é reconhecido como doença passível de afastamento remunerado
A International Stress Management Association (Isma) aponta que 30% dos profissionais brasileiros sofrem de burnout. Essa porcentagem deixa o Brasil na 2ª colocação no ranking mundial, ficando apenas atrás do Japão com 70%.
A síndrome é um distúrbio emocional, na qual o trabalhador possui sintomas de exaustão extrema, esgotamento e estresse, em consequência de excesso de trabalho e situações desgastantes referente a ele. No ano passado, o distúrbio recebeu o código QD85 na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) – o diagnóstico possibilita até 15 dias de afastamento remunerado.
A norma elaborada pela entidade International Organization for Standardization, ISO 45001 – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional – aborda requisitos direcionados não apenas na prevenção do bem-estar físico dos colaboradores, mas também da saúde mental.
Reconhecer pontos que influenciam no estresse dos trabalhadores, e traçar estratégias para contornar essas situações são atitudes implementadas com a ISO 45001, além da criação de uma cultura que valorize os colaboradores, comunicação aberta e serviços de apoio a saúde mental.
“Essa pesquisa nos acende um alerta sobre a urgência de implementar estratégias eficazes de gerenciamento do estresse e promover um ambiente de trabalho saudável. O burnout não apenas afeta a saúde e bem-estar dos profissionais, mas também tem um impacto significativo na produtividade e no desempenho das organizações”, aponta Paulo Bertolini, diretor-geral da APCER Brasil, certificadora de origem portuguesa de atuação global.
Por: ByABC com assessoria