Um grupo de moradores da cidade, participantes do programa municipal Agricultura Urbana, contaram como é a experiência de fazer plantio em 33 hortas comunitárias, sem utilização de agrotóxico, e com o objetivo de promover a alimentação saudável e renda.
As hortas ficam nos bairros e os terrenos onde elas estão localizadas são áreas públicas ou locais onde passam linhões da rede elétrica, ou gasodutos. O plantio coletivo é incentivado há 20 anos e, atualmente, 413 munícipes cuidam de 1.336 canteiros, onde são plantadas hortaliças, chás, temperos e folhagens decorativas.
“Foi muito importante a participação dos agricultores urbanos de Diadema no evento. Além de explicarem como funcionam as hortas comunitárias, a troca de experiência incentiva outras cidades a fazer o plantio sem aditivos químicos e, ainda, traz para eles, agricultores, uma visão mais ampla de como são articuladas as ações nessa área na região”, disse a secretária de Segurança Alimentar de Diadema, Luci Uliana.
O evento “Transição Agroecológica no Grande ABC e Vizinhanças: Caminhos para a Consolidação Regional” foi realizado com o objetivo de discutir práticas mais sustentáveis nos sistemas de produção. A opção pelo procedimento agroecológico no plantio, favorece o desenvolvimento de uma agricultura ambientalmente consciente, produtiva e economicamente viável.
O encontro foi promovido pelo Núcleo de Estudos em Agroecologia e Produção Orgânica (NEA), da UFABC, e pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Contou, ainda, com apoio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).