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Alex Manente apresenta requerimento de urgência e Câmara aprova desoneração da folha de pagamento

O deputado Arnaldo Jardim, presidente estadual do Cidadania, a deputada Any Ortiz, relatora do projeto, e o deputado Alex Manente. Foto: Reprodução/Instagram

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (30) o Projeto de Lei 334/23, do Senado, que prorroga a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia até 31 de dezembro de 2027. Foi aprovado o texto da relatora, deputada Any Ortiz (Cidadania-RS). A proposta retorna ao Senado devido às mudanças aprovadas.

O requerimento do deputado Alex Manente, líder do Cidadania na Câmara, foi aprovado por 390 favoráveis contra 15 contrários (dos 15 votos contrários, 10 foram do Psol).
O projeto de lei 1.016 de 2023 estende o benefício para 17 setores da economia. A desoneração permite que as empresas dos setores beneficiados paguem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários.

Manente participou ativamente da discussão do projeto, que foi relatado por outra parlamentar do Cidadania, Any Ortiz. Segundo ele, “foi uma vitória importante para 17 setores que geram 9 milhões de empregos. Além da desoneração da folha, colocamos em debate a presença dos municípios no projeto e isso vai garantir também um poder de investimento fundamental para todos os municípios”.

INSS de municípios

O texto da deputada Any Ortiz também trata de outro tema, a diminuição da contribuição previdenciária de todos os municípios, que valerá igualmente até 2027 e terá uma variação de 8% a 18% de acordo com o Produto Interno Bruto (PIB) de cada cidade.

Atualmente, a contribuição patronal por contratações pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é de 20%, e o texto dos senadores previa 8% para cerca de 5.300 municípios.

Debate em Plenário
O projeto do Senado tramitou apensado ao PL 1016/23, do deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), que também trata da desoneração da folha e acabou rejeitado em favor do substitutivo ao texto dos senadores.

Ayres elogiou o trabalho da relatora. “Nós precisamos garantir previsibilidade e planejamento para essas empresas. Essa aprovação não impede a revisão do tema com a reforma tributária. O dinheiro que sobra para essas empresas vai se reverter em ações de desenvolvimento de tecnologias, de inovação, assegurando a maior competitividade desses setores da nossa economia”, disse.

Por: ByABC com Agência Câmara de Notícias