Felipe Prior, ex-participante do programa Big Brother Brasil (BBB), emitiu um comunicado por meio de suas redes sociais nesta segunda-feira (10), após ter sido condenado judicialmente por crime de estupro.
No Instagram, Prior compartilhou uma nota elaborada por seus advogados, na qual expressou sua intenção de recorrer da decisão. A seguir, apresentamos o comunicado completo:
Por ByABC
“Através do presente comunicado, com pesar, mas profundo respeito, a Defesa de Felipe Antoniazzi Prior recebeu informações pelos meios de comunicação, da sentença de procedência da ação penal. A qual inclusive sequer foi publicada e se encontra em segredo de justiça.
A sentença será objeto de Apelação, face a irresignação de Felipe Antoniazzi Prior e de sua Defesa, que nele acredita integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência e de que, em sede recursal, lograr-se-á sua reforma, em prestígio à Justiça, reconhecendo-se sua legítima e verdadeira inocência, que restou patentemente demonstrada durante a instrução processual.
Reafirmando-se a plena inocência de Felipe Antoniazzi Prior, repisa-se ser esse seu status cívico e processual, à luz da presunção de inocência, impondo-se a ele, como aos demais cidadãos em um Estado Democrático de Direito, como o pátrio, respeito, em primazia ao inciso LVII, do artigo 5°, da Constituição Federal brasileira que preconiza que “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, para que não se incorra em injustiças, como muitas já assistidas, infelizmente, em nosso país.”
Entenda o caso:
No sábado (8), Felipe Prior foi condenado na Justiça pelo crime de estupro, em decorrência de um episódio ocorrido na cidade de São Paulo em 2014. A juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, determinou que o ex-participante do programa Big Brother Brasil (BBB) cumpra seis anos em regime semiaberto. As informações foram divulgadas pelo UOL em uma reportagem nesta segunda-feira (10).
Essa condenação ocorreu em primeira instância, permitindo que Felipe Prior recorra em liberdade. O caso está em andamento sob sigilo. A denúncia foi apresentada em 2020 pela vítima, identificada apenas como Themis. De acordo com a decisão da juíza, “ele se valeu da força física para praticar a violência, movimentou a vítima de maneira agressiva, segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos, ocasião em que Themis pediu para ele parar, dizendo que ‘não queria manter relações sexuais’.”
A magistrada afirmou que não há dúvidas quanto à ocorrência do crime, pois o laudo médico da vítima apresenta “laceração na região genital”. No processo, a juíza também considerou prints de mensagens trocadas entre Themis e o réu, depoimentos da jovem, de Prior e de testemunhas de ambos.