A Justiça do Trabalho determinou que, no caso de uma greve dos funcionários do Metrô nesta terça-feira, dia 15, seja garantida a manutenção de um mínimo de 70% dos serviços durante os horários de pico do transporte e 30% nos demais períodos do dia. Os metroviários realizarão uma assembleia na noite desta segunda-feira, 14, para deliberar sobre a continuidade da paralisação. Se não cumprir a determinação judicial, o sindicato pode ser multado em R$ 100 mil por dia.
Em comunicado, o sindicato disse que entre os motivos para paralisação estão planos do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) de privatizar todas as linhas do metrô. O sindicato também é contra uma a terceirização na manutenção da linha 15-prata, o monotrilho da zona leste.
Na decisão, a desembargadora não cita essa possibilidade nem faz referência a argumentos dos metroviários. Uma audiência de conciliação foi marcada para a próxima quarta-feira (16). Além disso, Bramante diz que oficiais de Justiça devem fiscalizar o cumprimento da decisão judicial no CCO (Centro de Controle de Operações) do Metrô.
Na manhã desta segunda, o sindicato se reuniu com representantes do Metrô para discutir a possibilidade de paralisação. A principal pauta era a suspensão do edital para terceirizar a manutenção da linha 15-prata –pela manhã, a diretoria do sindicato admitia a possibilidade de votar contra a paralisação caso houvesse um avanço nesse ponto.
Por ByABC