Início Break News Lula se reúne com Zelensky: ‘Conversamos sobre caminhos da paz’

Lula se reúne com Zelensky: ‘Conversamos sobre caminhos da paz’

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski se reuniaram nesta quarta-feira, 20, em NY. Segundo o chanceler Mauro Vieira, o encontro entre ambos foi importante e ambos conversaram sobre assuntos bilaterais e reforça da governança global, além de perspectivas para um possível acordo de paz sobre a guerra na Ucrânia.

“Zelenski agradeceu Brasil por continuar em esforço por paz Lula e pediu que equipes continuem trabalhando em temas bilaterais e multilaterais”, disse o chanceler Mauro Vieira. “ Não há nenhum desentendimento entre os dois chefes de Estado.”

Vieira deixou em aberto de um encontro entre Lula e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, mesmo após declarações do presidente sobre a guerra terem sido interpretadas como pró-Kremlin.

A reunião começou por volta das 17:05 no horário local. Foi o primeiro encontro entre ambos depois de um cancelamento de última hora na cúpula do G-7, no Japão, em maio, em virtude de conflitos de agenda. Desde então, declarações de Lula sobre a guerra, muitas vezes tidas como um apoio tácito à Rússia, desagradaram o governo ucraniano.

Zelenski era aguardado por jornalistas no saguão do hotel em que Lula está hospedado, em Nova York, nos Estados Unidos, mas não passou pela entrada onde a imprensa foi posicionada. Segundo informações do Planalto, ele entrou por alguma porta sem acesso a este local.

Participaram da reunião também o assessor internacional Celso Amorim e o secretário de comunicação, Paulo Pimenta.

Antes da reunião, questionado por jornalistas sobre as expectativas para o encontro, o petista respondeu que a reunião ‘seria é uma conversa de dois presidentes de países, cada um com seus problemas, suas visões’.

As reuniões bilaterais ocorrem no dia seguinte ao primeiro discurso de Lula na ONU em seu terceiro mandato, no qual evocou temas tradicionais da diplomacia brasileira e evitou assuntos mais espinhosos, como o conflito entre russos ucranianos, depois de uma série de declarações interpretadas como um respaldo tácito à Rússia, entre elas a relativização da importância do Tribunal Penal Internacional.

Por: ByABC com AE Conteúdo