Ação desenvolvida no Centro de Referência do Idoso é voltada para pessoas com mais de 60 anos, com pouca ou nenhuma experiência no uso dos principais aplicativos de celular. Foto: Reprodução/PMSBC
Por: Assessoria de Imprensa/PMSBC
Atenta à importância de inserir a população idosa nos meios digitais como forma de garantir autonomia e informação contra crimes cibernéticos, a Prefeitura de São Bernardo, por meio da Secretaria de Cultura e Juventude, desenvolve, no Centro de Referência do Idoso (CRI), oficina de inclusão digital que ensina pessoas com mais de 60 anos, com pouca ou nenhuma experiência, a usar aplicativos como WhatsApp, Facebook e Instagram.
“As aulas são para as pessoas que não tem conhecimento nenhum de tecnologia, que estão dando os primeiros passos nessa área. Também temos uma segunda oficina que amplia os conhecimentos já adquiridos por eles. Tem sido um sucesso, com muita procura, em especial depois da pandemia”, contou Nayara Beloite Maia, diretora da Divisão de Formação da Secretaria de Cultura e Juventude.
A ideia é fazer com que a melhor idade não dependa somente da família para ficar bem informada e antenada. Para isso, a oficina busca familiarizar os idosos com o uso de smartphones, por meio de práticas que apoiem o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos para o uso das novas tecnologias.
“Vim fazer o curso porque eu tenho dificuldades com o celular. Meu filho morava perto e agora mora longe e não tenho para quem perguntar quando tenho uma dúvida. Já queria participar antes da pandemia, mas não deu. Agora finalmente consegui e estou gostando muito”, contou a idosa Maria Aparecida Marioto, de 66 anos.
Os alunos contam que as aulas também são importantes para o convívio social e para fazer amigos, em especial após a pandemia. “Estudei computação e inglês por dois anos aqui. Depois veio a pandemia e agora estou continuando as oficinas. Queria recomeçar nessa parte tecnológica e o celular é um minicomputador. Também venho para estar com o pessoal, as amizades são boas. Sempre chego antes para poder conversar”, disse o aposentado Iotaco Sekiguti, de 78 anos.
A expectativa é ampliar os assuntos abordados na oficina de inclusão digital. Uma das preocupações é que os idosos fiquem atentos aos golpes pela internet. “Vemos nos noticiários idosos que caíram em golpe do Pix e a nossa ideia é também orientá-los para que eles consigam identificar aplicativos e links suspeitos que possam ser um risco a eles. A inclusão digital também passa por essas questões”, ressaltou a diretora.
