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Planejamento financeiro: 5 dicas para evitar gastos desnecessários

Foto: Freepik

Planejamento financeiro: 5 dicas para evitar gastos desnecessários

Hábitos simples no dia a dia podem ajudar a evitar despesas supérfluas e economizar no orçamento familiar

Para o brasileiro, gastar dinheiro não é uma tarefa difícil. Com uma vida corrida, em uma simples ida ao shopping, uma série de pequenos gastos são feitos, mesmo quando não há pretensão para isso. No fim do dia, o somatório de itens de pequenos valores, como um sorvete ou cafezinho, podem fazer um estrago na conta bancária e impactar todo o orçamento mensal.

Segundo um levantamento do Instituto FSB Pesquisa, realizado em todos os estados brasileiros no ano de 2022, mais de 30% das pessoas possuíam gastos maiores que a própria renda e quase metade (49%) diz estar apertado nas contas do mês, sem sobrar muito dinheiro.

A realidade que poucos brasileiros sabem é que são justamente os pequenos gastos do dia a dia os agentes responsáveis por bagunçar a vida financeira. Ter um bom planejamento e organização com as próprias finanças é essencial para evitar dívidas e o saldo “vermelho” na conta bancária no fim do mês.

Felizmente, algumas dicas podem servir de norte para cortar o mal pela raiz e começar a poupar mais o dinheiro. Ter atenção aos gastos essenciais, definir limites e até mesmo criar o costume de não sair de casa com fome ajudam nesse processo.

Com o dinheiro economizado sem os gastos desnecessários, é possível, inclusive, obter uma renda extra ao saber como investir no Tesouro Direto, CDB ou FIIs, exemplos de aplicações seguras disponíveis para os brasileiros.

 

Saiba quais são os seus gastos essenciais 

O primeiro passo para evitar gastos desnecessários e poupar dinheiro é entender quais são as despesas essenciais. Para isso, pode ser útil usar um caderno, planilha no computador ou até mesmo o bloco de notas do celular.

As primeiras contas a serem mapeadas são as fixas, como aluguel, condomínio e mensalidade de faculdade. Depois, é hora de partir para as despesas variáveis, que mudam conforme a intensidade ou frequência de consumo, como contas de luz, gás, água, alimentação e combustível. Também é importante analisar o extrato do cartão de crédito e anotar uma estimativa de gastos por mês.

Segundo a Serasa, com esse levantamento, é possível entender se os gastos essenciais estão compatíveis com a própria renda e saber quanto sobra para as demais despesas.

Mas também pode ser interessante usar esse mapeamento para levantar gastos supérfluos feitos nos meses anteriores e promover uma reeducação financeira para o próximo período.

 

Defina limites para gastos extras 

Com o documento das finanças elaborado, pode-se observar quanto sobra após o pagamento de todas as despesas essenciais. Esse controle é fundamental para evitar que contas importantes sejam deixadas de lado e somem juros por algum pagamento feito em atraso por falta de administração financeira.

Sabendo o saldo após essas contas, pode ser interessante definir um valor para os gastos supérfluos, como o dinheiro para comprar um lanche após fazer um passeio em um museu.

É importante considerar a realidade e tentar seguir o planejamento até o fim. Se o combinado foi gastar apenas R$ 100 com essas pequenas despesas, mantenha-se firme até o fim do mês e controle os gastos para não precisar extrapolar o orçamento previsto.

 

Reveja os gastos com streaming, delivery e transporte

Os gastos com plataformas de streaming, delivery e aplicativos de mobilidade podem ser, segundo a Serasa, grandes vilões do orçamento, principalmente para as pessoas que não sabem controlar as despesas. Antes de gastar dinheiro com esses serviços, deve-se analisar com cautela a necessidade.

Em relação às plataformas de streaming, por exemplo, avalie se as assinaturas atuais são, de fato, usadas mensalmente. Muitas pessoas acabam contratando planos só para ter uma ampla variedade de filmes e séries disponíveis, mas no fim, não acabam usando como deveriam. Nesses casos, considere cancelar as assinaturas.

O delivery vai na mesma ideia, pois algumas pessoas criaram o costume de pedir refeições com mais frequência do que poderiam, prejudicando diretamente no orçamento. Antes de fazer o pedido, avalie a necessidade, para evitar gastos desnecessários.

Uma boa sugestão para esse tipo de despesa é estabelecer uma frequência mensal de pedidos, por exemplo, pedir comida apenas duas vezes no mês. Isso ajuda a ter uma previsibilidade orçamentária que pode ser incluída no planejamento.

O mesmo vale para os aplicativos de mobilidade. Busque avaliar a necessidade de pedi-los e, sempre que possível, escolha alternativas mais econômicas.

 

Planeje-se para datas especiais 

Aniversários, feriados e datas comemorativas costumam vir acompanhadas de tradições e de gastos extras. Para evitar surpresas e acabar gastando mais do que poderia, tente se organizar para esses momentos. Em uma agenda, anote quais são as datas importantes e quais provavelmente precisarão de um orçamento extra.

 

Não saia de casa com fome 

Apesar de parecer algo inofensivo, sair de casa com fome pode gerar despesas desnecessárias. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), essa prática faz com que as pessoas gastem mais, pois, com fome, as paradas em lanchonetes, restaurantes e padarias tornam-se mais frequentes, mesmo quando não há necessidade.

Nessas paradas, é fácil gastar R$ 20 ou R$ 50 sem nenhum planejamento. A longo prazo, esse amontoado de despesas pode assustar no final do mês. O mesmo vale para as compras no supermercado, que, com fome, resultam em um aumento no número de itens mais calóricos e mais caros.

Por: ByABC com assessoria