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Prefeitura de Mauá orienta sobre a transmissão da febre maculosa

Pessoa que tiver febre após visitar áreas de risco, como matas, deve procurar atendimento médico. Foto:

Por Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Mauá

Por conta dos recentes casos de Febre Maculosa Brasileira (FMB) registrados em Campinas, no interior do Estado, a Prefeitura de Mauá intensificou as ações de prevenção da doença e orienta que as pessoas busquem atendimento médico se houver suspeita. Até o momento, o município não teve nenhum caso confirmado neste ano – o último foi registrado em dezembro de 2018. A Gerência de Zoonoses e a Vigilância Epidemiológica estão promovendo atividades de orientações junto aos servidores que atuam em parques municipais como o da Gruta de Santa Luzia e do Guapituba.

A enfermidade é transmitida pela picada do carrapato infectado pela bactéria Riquétsia. O vetor da febre maculosa na região do ABC é o carrapato amarelo (Amblyomma aureolatum), que tem como hospedeiros cães e gatos que têm acesso à matas, florestas, rios e cachoeiras.

O diagnóstico precoce é fundamental, pois a doença pode levar à morte. Entre os sintomas estão febre, dor de cabeça, dores musculares e manchas avermelhadas (palmas das mãos, sola dos pés e corpo).

A secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica e a Gerência de Zoonoses de Mauá, realiza ações preventivas, como qualificação dos profissionais de saúde da rede assistência e agentes de endemias e sensibilização da população, além de monitorar a situação epidemiológica no município.

A rede pública está preparada para orientar e atender as pessoas com suspeita da doença e realizar o diagnóstico.

Veja formas de prevenção da doença:

• Evite frequentar áreas de risco, como matas, florestas, rios e cachoeiras, mas caso haja necessidade, vista roupas claras, o que facilita a visualização do carrapato, e use calçados fechados
• Ao retornar de áreas com vegetação, verifique imediatamente a roupa e o corpo para remover possíveis carrapatos;
• Não deixe cães ou outros animais domésticos com livre acesso à rua, pois eles poderão entrar em mata e voltar com o carrapato transmissor da febre maculosa;
• Evite dormir com animais domésticos, impedindo que eles fiquem sobre camas, poltronas ou sofás;
• Examine com frequência os cães e gatos para buscar carrapatos. Use luvas para tirar os que encontrar e trate os animais com banhos carrapaticidas (a cada 07 ou 14 dias) ou produtos indicados por veterinário;
• Ao apresentar os sintomas, procure imediatamente atendimento médico. Relate o fato de ter encontrado carrapato.

Caso encontre um carrapato no corpo:

• Usar uma pinça, prendendo o carrapato próximo à pele e realizando uma leve torção;
• Nunca aperte a pinça no meio do corpo do carrapato e não o esmague com as unhas, pois pode ocorrer a liberação de bactérias que têm capacidade de penetrar por microlesões na pele;
• Roupas com carrapatos devem ser mergulhadas em água fervente por 5 minutos, e depois seguir com a lavagem;
• Se tiver febre de 2 a 14 dias após ter frequentado local com presença de carrapatos, o médico deve ser informado para poder realizar o tratamento adequado.