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Projeto “Se eu fosse uma letra” sensibiliza crianças de Santo André para a escrita

Foto: Eduardo Merlino/PSA

Música, pintura, teatro, contação de histórias, confecção de objetos com material reciclável e poesia são apenas alguns dos recursos que a arte educadora Célia Mattoso utiliza para sensibilizar as crianças para o universo da palavra e da escrita no projeto “Se eu fosse uma letra”.

A iniciativa é realizada em parceria da Casa da Palavra Mario Quintana com a Gerência de Bibliotecas, vinculadas à Secretaria de Cultura de Santo André. Em quatro encontros às sextas-feiras, com 1h30 de duração cada, as turmas de crianças com idade entre 6 e 9 anos são convidadas a aprender a se divertir com a escrita.

A primeira turma teve início no dia 25 de agosto, na biblioteca da Vila Linda. A próxima será na biblioteca da Vila Humaitá e em seguida na da Cata Preta. Há opções de turmas às 12h e às 14h. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no local.

As próximas turmas serão realizadas no dia 29 de setembro, na biblioteca da Vila Humaitá, e em 3 de novembro, na biblioteca da Cata Preta.

“A ideia do projeto é mostrar que as letras, o alfabeto e a palavra são coisas divertidas e fazer com que a criança leve isso para a vida dela. Nosso objetivo não é alfabetizar, mas possibilitar que a criança comece a se familiarizar com a escrita”, explica a coordenadora da Casa da Palavra, Sônia Varuzza. “Se a Casa da Palavra tem de começar do começo, ela tem de começar com isso: com crianças e com letras para a gente, junto, trabalhar a palavra”, acrescenta.

De acordo com a arte educadora Célia Mattoso, a chave para despertar nas crianças a admiração pelas palavras está no pensamento criativo. “O projeto ‘Se eu fosse uma letra’ é uma provocação para liberar a criatividade, a imaginação e a fantasia, onde a intenção é que a criança aprenda a pensar”, diz Célia.

Com um lápis de cor na mão e os olhos colados no desenho de um rosto diferente, ao estilo de Salvador Dalí, Gabriel Rafael Riachão, de 10 anos, dá asas à imaginação enquanto absorve as informações sobre o pintor, ao som do violão tocado por Célia e que ele já dedilhou. Assim, envolto em cultura, confessa: “Estou achando muito divertido aprender todas essas coisas e poder usar a criatividade. Eu adoro”.

Reforma – A Casa da Palavra é um espaço cultural aberto às manifestações da palavra como linguagem, numa perspectiva contemporânea. Propõe-se a articulá-la como pensamento e ideia nos campos da filosofia, ciência e educação e como expressão estética no campo literário e nas demais linguagens artísticas. Atualmente passa por reformas que envolvem telhado, pisos, banheiros, elétrica e pintura, além de acessibilidade.

Localizado na Praça do Carmo, Centro, o edifício construído nos anos 1920 abriga a Casa da Palavra desde 1992. No mesmo ano, a edificação foi tombada pelo Comdephaapasa (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André).

Serviço:
Projeto “Se eu fosse uma letra”
Faixa etária: 6 a 9 anos
Data: às sextas-feiras | Turmas às 12h e às 14h
Mais informações: 4433-0632
Gratuito

Biblioteca Vila Linda
Toda sexta-feira, de 25 de agosto a 22 de setembro
Rua Carijós, 2.286

Biblioteca Vila Humaitá
Toda sexta-feira, de 29 de setembro a 27 de outubro
Rua Guerra Junqueira, 366

Biblioteca Cata Preta
Toda sexta-feira, de 3 a 24 de novembro
Estrada da Cata Preta, 810

Por: ByABC com assessoria