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SP retira obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre a partir desta quarta

Em locais fechados, transporte público e dentro de escolas, no entanto, nada muda: uso segue obrigatório. Medida foi anunciada nesta quarta (9) pela gestão de João Doria, após estado registrar queda no número de novas internações.

 

O governo de São Paulo decidiu retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre em todo o estado a partir desta quarta (9).

Em ambientes fechados, no transporte público e dentro das escolas, porém, não há flexibilização: o uso permanece obrigatório.

Sem máscara: ruas, praças, parques

Com máscara: ambientes fechados, escolas, transporte público

A gestão estadual também anunciou nesta quarta a liberação de 100% do público nos estádios de futebol.

 

O governador João Doria retira máscara durante anúncio do fim da obrigatoriedade para o item de proteção em ambientes abertos. — Foto: Reprodução/TV Globo

A liberação das máscaras era estudada desde o final do ano passado pelo Comitê Científico que orienta a gestão de João Doria (PSDB).

Com a chegada e o avanço da variante ômicron, porém, o governo decidiu manter a regra, inicialmente prevista até o final de março. Desde a semana passada, porém, Doria já sinalizava com otimismo mudança na regra.

A medida também era analisada pela Prefeitura de São Paulo. Nesta segunda-feira (7), o g1 revelou que um estudo da Vigilância Sanitária municipal recomendou a liberação das máscaras em locais abertos na cidade, e a manutenção da obrigatoriedade do equipamento contra a Covid-19 em lugares fechados.

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O estudo foi enviado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) para o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) e encaminhado ao Comitê Científico estadual.

Também na segunda, a Prefeitura do Rio de Janeiro liberou a obrigatoriedade do uso da máscara em todos os espaços da cidade.

Queda nas novas internações

Como mostrou o g1a região metropolitana de São Paulo registrou a menor média móvel de novas internações por Covid-19 desde o início da pandemia.

Foram, em média, 145,8 hospitalizações provocadas pela doença no último domingo (6). O melhor índice anteriormente era de 146,28 no dia 5 de dezembro de 2021.

Apesar da queda, ainda há mais de 1 mil pacientes internados com Covid-19 na Grande SP. Neste domingo (6), há 1.819 pessoas com coronavírus em leitos de UTI e enfermaria. O menor total foi registrado em 10 de dezembro de 2021, com 1.217 internados.

No pior momento da pandemia, em março de 2021, o índice chegou a ser de 1.819 novas internações diárias na Grande SP.

Na época, o estado enfrentou esgotamento de leitos e ao menos 230 pessoas com Covid-19 ou suspeita morreram na fila por um leito de UTI na região metropolitana.

Covid nas escolas

Pouco mais de um mês após o início das aulas na rede estadual, os casos de infecção por coronavírus não explodiram. Houve uma alta no meio de fevereiro, como em todo o estado, com a chegada da nova variante ômicron.

Foram registrados casos de Covid em 247 escolas e o pico foi de 388 infectados –243 alunos, 138 servidores e 7 terceirizados. Os números, no entanto, representam uma porcentagem bem pequena da rede: menos de 5% das escolas e 0,01% do total de alunos e funcionários.

Essa semana, são sete escolas com apenas nove casos confirmados — cinco entre alunos e quatro entre servidores.

Mesmo no auge da segunda onda da pandemia, em março de 2021, só 466 escolas registraram casos de Covid, com 543 infectados, segundo os registros da Secretaria Estadual da Educação.

Uso da máscara em SP

O uso obrigatório de máscara de proteção contra o coronavírus começou no transporte público na Grande São Paulo, no dia 4 de maio de 2020.

Três dias depois, no dia 7 de maio, passou a ser obrigatório em todo o estado nas ruas, locais públicos, estabelecimentos, repartições públicas estaduais e no transporte por aplicativo.

Fonte: Portal de Notícias G1 – Por Redação  / São Paulo – SP / Foto Capa: Divulgação / VINCENT BOSSON/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO.