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Trabalho do assistente social auxilia famílias na garantia de melhores condições de vida em São Bernardo

Profissional, cujo dia é celebrado nesta segunda-feira (15/5), tem atuação fundamental junto à população, em especial neste período de superação da pandemia. Foto: Reprodução/PMSBC

Por: Assessoria de Imprensa/PMSBC

Ouvir histórias, entender as estratégias de sobrevivência das famílias e auxiliar no processo de autonomia e fortalecimento de vínculos dos indivíduos a partir da busca de direitos. Esse é o trabalho do assistente social, cujo dia nacional é celebrado nesta segunda-feira (15 de maio). Sua atuação tem sido cada vez mais importante neste período de superação da pandemia da Covid-19, crise sanitária cujos reflexos socioeconômicos ainda perduram na sociedade. Em São Bernardo, o empenho destes profissionais, associado às políticas públicas municipais, tem sido fundamental para a garantia de melhores condições de vida para a população, em especial àquelas mais vulneráveis.

“O trabalho do assistente social é o atendimento às famílias, principalmente aquelas em situação de vulnerabilidade social. A gente trabalha na capacidade protetiva das famílias, com oficinas, palestras, grupos, estratégias para fortalecer o vínculo das famílias e de seus membros e também com a comunidade onde vivem. Orientamos sobre os benefícios que existem, tanto federais, estaduais quanto municipais, e como acessá-los, seja em relação à segurança alimentar, educação, saúde, assessoria jurídica”, explica a assistente social Adriana de Carmo Moreira, 40 anos, que atua na profissão há 18 anos.

Atualmente, Adriana coordena o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Alvarenga/Batistini. Segundo ela, o trabalho é gratificante, embora complexo. “Sou apaixonada pelo meu trabalho e por política pública. Uma família que eu consiga ajudar a se transformar já é gratificante. O trabalho do assistente social se torna cada vez maior e mais importante para essa garantia de direitos num mundo tão complexo, com o capitalismo sendo mais agressivo e com cada vez mais pessoas se tornando socialmente invisíveis”, considera.

Seja na Secretaria de Assistência Social, na Saúde, Habitação ou Educação, o assistente social cumpre papel fundamental para a sociedade, explica o prefeito Orlando Morando. “A Constituição determina que a Assistência Social é um direito do cidadão e dever do Estado e, aqui em São Bernardo, fazemos valer esse direito. Graças ao trabalho do assistente social, somado à atuação de outros profissionais e de toda as políticas públicas da Prefeitura, é possível que a nossa população tenha esse ponto de apoio para acessar os serviços públicos disponíveis e melhorar a sua realidade”, considera.

No dia a dia, o trabalho do assistente social é valorizado pela população. “Cheguei do Piauí só com uma mochilinha e, se não fosse o trabalho das assistentes sociais, não sei o que teria sido de mim. Elas enxergaram a minha situação e me ajudaram a ir atrás de tudo o que eu precisava, tanto na assistência social quanto na saúde, na educação e até no processo de conquista da guarda dos meus enteados, que estavam abrigados”, destaca a monitora de transporte escolar Maria Gonçalo Oliveira dos Santos, 48 anos, moradora do Sítio Bom Jesus.

Já a cozinheira desempregada Patrícia Pereira dos Santos, 40 anos, conta que buscou apoio na assistência social há três meses, assim que ficou desempregada. “Essa orientação que as assistentes sociais nos dão é fundamental para que a gente consiga superar essas fases difíceis. Tenho cinco filhos e hoje recebo o Bolsa Família e o leite toda semana (Programa Viva Leite), mas só descobri que eu tinha esse direito com a ajuda delas, depois que procurei o CRAS”, revela a moradora do bairro Divinéia.

Embora atue diretamente no processo de garantia de melhores condições de vida às famílias, Adriana esclarece que assistência social em nada está relacionada à caridade. “Eu mostro caminhos e formas de essa família ter acesso aos seus direitos, mas quem escolhe os caminhos é a própria família. Nosso trabalho é sempre com a autonomia da família, com a emancipação e o respeito ao cidadão. A pessoa vem contar a sua história e eu, enquanto assistente social, tenho a tarefa de ouvir, entender as estratégias de sobrevivência, suas necessidades, sem julgar, e, junto com ela, criar estratégias para que ela se torne mais protetiva e ganhe mais autonomia”.