Início Economia Inclusão e Energia: AES Aposta em Operação Feminina

Inclusão e Energia: AES Aposta em Operação Feminina

Em 2020, durante a pandemia, um censo interno revelou a predominância de homens (98%) na força de trabalho da AES, uma empresa do setor energético, provocando uma reflexão na liderança. Para promover a diversidade, a AES lançou um projeto para que dois novos parques eólicos no Nordeste fossem operados exclusivamente por mulheres, o que hoje resulta em 20 funcionárias trabalhando em Tucano (BA) e Lajes (RN). A iniciativa enfrentou resistências iniciais, incluindo dificuldades em encontrar equipamentos de proteção adequados para as mulheres. Parcerias, como com o Senai, foram fundamentais para capacitar mulheres para atuar no setor, com 11 funcionárias atualmente na usina de Tucano e nove no complexo eólico Cajuína, em Lajes. Apesar dos esforços para equilibrar o gênero na força de trabalho, a proporção de homens permanece alta (86%), indicando que a igualdade de gênero ainda é um objetivo distante para a AES. A situação reflete um contexto mais amplo do setor energético, historicamente dominado por homens, mas iniciativas como o projeto H2Brasil da GIZ e o curso H2Todos buscam aumentar a participação feminina na área de energia verde.